Capitulo 6 – Convivendo.
05/09/2011 (Tempos
atuais. Kevin, James, Ana, Miguel e Melissa)
- Espero que tu não nos mates. – diz
Miguel, para James.
- Só estou pedindo um voto de
confiança.- diz James, tentando parecer confiante.
- Quero ir junto, não quero deixar o
meu irmão ir nessa missão sem mim! – Diz Kevin.
- Pensei que era a minha vez de ir...
– Diz Melissa.
- Podemos ir nós quatro. – Diz James.
- E eu vou ficar sozinha? E se os
zumbis invadirem? – Pergunta Ana.
- A porta dos fundos é de ferro, duvido
que eles passem por ela. A porta de entrada está trancada e pregada com varias
madeiras e as janelas do térreo também. – diz Melissa.
- Então vamos nós quatro. – Diz
Miguel.
Ana se vira e vai subir até a
cobertura, ela olha para trás e deseja sorte para Kevin e James. Os dois irmãos
coram. Melissa espera escutar o chamado de Ana antes de abrir a porta. Miguel
está com suas facas, Kevin com seu machado, Melissa com um machado também e
James com uma foice. E cada um está com uma arma de fogo.
- Ana, como estão às coisas no beco? Cambio. - Pergunta Melissa.
- Não muito boas, tem seis zumbis no
beco e mais quatro na próxima rua. Dois estão bem pertos da porta dos fundos.
Cambio.
- Acho melhor o James e a Melissa
cuidarem desses que estão mais perto enquanto eu e o Kevin cuidamos dos longe,
assim que vocês dois acabarem com eles, nos ajudam, e se der algo errado corram
para de volta no prédio. – Diz Miguel.
Todos concordam. Kevin não esta
confiante, percebe que o irmão está com medo. Melissa abre a porta, um zumbi se
aproxima dela, ela o acerta em cheio fazendo-o cair no chão, Miguel e Kevin
saem em disparada para atacar os mais distantes. Outro zumbi chega perto de
James, ele treme um pouco, mas consegue atingir a garganta dele, esparramando
sangue por todo o chão e com o segundo golpe o zumbi caí morto. Miguel atira
uma faca em um zumbi mas acaba errando a mira, então pega seu facão e ataca
dois zumbis. Ele tem bons reflexos e não erra, acerta os dois zumbis na testa.
Kevin admira a agilidade dele com o facão. Uma zumbi loira tenta atacar Miguel
pelas costas mas Kevin é mais rápido e arranca sua cabeça. O último zumbi é
atingido diretamente no olho por James, o que faz todos olharem surpresos para
ele.
- Boa tacada, James! Na próxima rua
há outros zumbis. Cambio. – Diz Ana
James gostou do elogio e se sente
mais confiante. Os quatro chegam na próxima rua e Melissa ataca o zumbi
desprevenido e Miguel atira uma faca no olho de outro. Kevin destrói a cara do
próximo. Miguel faz um ataque duplo matando os dois últimos zumbis. Kevin
continua a admirar a agilidade de Miguel com as facas.
Eles chegam ao mini mercado, pegam
todo o tipo de comida que é fácil de se cozinhar e que ainda esteja dentro da
validade. Melissa entra no estoque. Que está escuro demais, ela escuta um
gemido e quando ela tenta sair de dentro, um zumbi gordo corre em sua direção,
ele é tão enorme que a assusta e a faz sair correndo, dando a volta no estoque.
Ela tenta atacá-lo mas ele empurra seu machado para longe. Kevin aparece atrás
dele e parte no meio sua cabeça.
- Obrigada. – Diz Melissa, ofegante.
- Podia ter nós chamado. – Diz Kevin.
- Eu chamaria atenção deles com mais
gritos. – diz Melissa.
James entra no estoque com Miguel.
- Esse era um dos grandes. – Diz
Miguel.
- Vamos pegar o que tem que ser pego
e sair o mais rápido daqui! – diz James.
Os quatro pegam tudo o que
consideraram necessário, o que deixou as mochilas bem cheias. Melissa estava
feliz por terem feito um bom “rancho”.
- Ana, meu bem. Como está a rua?
Cambio.
- Só tem um zumbi, mas mesmo assim
tentem não fazer barulho, três quadras atrás tem em média uns doze zumbis. Cambio
- Merda. – diz James.
- Não te preocupa moleque. Eles estão
longe, até então é só não fazermos barulho e sermos rápidos. – diz Miguel.
- Já fizemos isso muitas vezes, meu
bem. E era só eu e o Miguel. – diz Melissa.
- Vamos embora. – Diz Kevin.
Eles saem do mercado. Miguel aniquila
o zumbi de longe. Eles correm até o beco. Tudo parecia calmo, entram no prédio
e se sentem mais aliviados.
Todos estão reunidos na mesa do hall
de entrada. Os alimentos são divididos entre todos, o que gerou felicidade
geral. Afinal, fazia tempo que não tinham tanta comida. Provavelmente por um
tempo não precisariam sair.
- Tu tinha que ver Ana! O Kevin me
salvou, foi lindo! – diz Melissa, batendo palmas.
- Serio? Que bom não é. – diz Ana
enciumada, mas feliz ao mesmo tempo.
- Hoje eu ganhei o dia, meu irmão foi
corajoso! Estou orgulho, por isso te deixo dormir na melhor cama essa noite. –
Diz Kevin.
- Cala a boca, Kevin. – Diz James para
o irmão.
- Eu te vi lá de cima, e tu foi de
mais. Gostei de ver. – Diz Ana, para James.
- Obrigado, aprendi tudo com o
Miguel. – diz James.
- Que isso moleque, não precisa
agradecer. Eu sei que sou bom. – Diz Miguel, tirando uma com o James.
James e Kevin estavam jantando, os
dois estavam rindo. Fazia tempo que não se sentiam seguros, felizes e tendo uma
boa janta.
- E daí eu disse para ela que não
queria mais ela. James, tu tinha que ver a cara dela. – Diz Kevin, todo
empolgado ao se lembrar dos velhos tempos.
- Tu fez varias garotas chorarem. Não
se sentia mal com isso? – Pergunta James.
- Claro que não... Tá, até teve
algumas vezes que sim... Mas eu só queria fazer sexo e infelizmente elas sempre
se apaixonavam. – Responde ele, esticando os braços para cima, com um sorriso
malicioso ao se lembrar dos corpos que já passaram nus ao seu lado.
- Obvio, mulher não pensa que sexo é
esporte! A maioria delas não, pelo menos... – Diz James, se lembrando de
Melissa.
- Cara, tu já transou com alguma
guria? – Pergunta Kevin, curioso.
James não fala nada. Sorri de canto,
ficando vermelho. Kevin sábia da resposta.
- Eu conheço, não é? – Pergunta
Kevin.
- Sim. – Responde James.
- Ela ta viva ou está morta?
- Viva. - Responde James, mais
vermelho ainda.
- Tu transou com a Ana? – Pergunta
Kevin, levantando uma sobrancelha.
- Não! Foi com a Melissa. – Responde
James, achando um absurdo o que o irmão tinha dito.
Kevin arregala os olhos. Os dois
irmãos riem.
- Cara, ta falando serio? Ela é mais
velha que tu! – Diz Kevin.
- Eu sei, ela que se atiro em cima de
mim. – Diz James, encabulado.
- Obvio que ela iria se atirar em
cima de ti, tímido como tu é.
- Bom, agora vou ir dormir. Boa noite
Kevin e hoje eu fico com a melhor cama. – Diz James.
- Vai lá garanhão. Transou com o
Justin Bieber versão mulher! – Zoa Kevin.
- Cala a boca.- Diz o irmão,
totalmente envergonhado. – Hoje tu que lava a louça.
- O.K. James Bieber. – Zoa novamente.
08/09/2011 (Tempos atuais. Kevin, James, Ana, Miguel e Melissa)
Miguel estava vigiando na cobertura
junto com Kevin, que estava jogando cartas sozinho e comendo sucrilhos. Miguel
fica preocupado porque já em torno de trinta zumbis na rua.
- Eu olho para essas pessoas que
vagam ai fora e sinto pena. Imagino que cada uma delas tinha uma vida, que
amavam alguém, tinham um sonho, tinham filhos, irmãos, pais e mais alguém para
cuidar... E agora tudo se foi! Ninguém merece isso. – Diz Miguel.
- Vou te dar uma dica. – diz Kevin,
com a boca cheia. – Se eu fosse tu não pensaria neles. Não dessa forma, só
piora as coisas.
- Eu sei cara, mas eu conheci tantas
pessoas! Meus alunos de educação física eram todos alegres e animados, só de
pensar que agora eles andam por ai gemendo por carne viva, me bate uma
tristeza. – diz Miguel.
- Para um professor de Educação
física, tu sabe usar muito bem as facas. – Diz Kevin, o encarando.
- O que tu quer dizer com isso,
rapaz? – Pergunta Miguel, não gostando do assunto.
- Eu gosto de ti, mas acho que tu
mente às vezes. Melissa me contou que tu morava numa boa casa, tinha um bom
carro e agora tu me diz que é professor, nunca vi professor ganhar bem! Então,
ou tu está mentindo ou alguém bancava tuas despesas... – Diz Kevin, curioso.
- Meu jovem. – Miguel se levanta e
fica de cara a cara com Kevin, que o encara por igual. – Vou te dar uma dica
para a gente conviver bem. Não tenta me desvendar ou me entender. Porque tu vai
se arrepender. – Diz Miguel, deixando Kevin sozinho.
Miguel entra em seu apartamento, ele
pega uma foto e fica olhando por horas enquanto as lágrimas escorrem por seu
rosto.
- Eu nunca devia ter mentido para
vocês. – diz Miguel, chorando.
01/10/2010 (Miguel Prestes)
Primeiro ele da mais uma olhada para
saber se não tinha ninguém por perto. Rua vazia para as seis horas da manha.
Miguel estava à espreita. Segurava sua faca preferida, alem de ser pequena, ela
é discreta. Ele mira e espera a hora certa.
Ela sai do carro, aparenta ser uma
moça normal. Uma mulher de família. Miguel não sabia o porquê, mas a única
coisa que sabia era que seria bem recompensado. A moça está distraída, mexendo
na bolsa. Era à hora certa, uma falha e tudo poderia dar errado... Miguel a
enquadra na mira e dispara sua faca. Sem tempo para perceber o que estava
acontecendo, ela tem a faca cravada na testa. Miguel sai correndo, entra em seu
carro e tira suas luvas, que usava para não deixar digitais na faca. Ele pega
seu caderno contendo o nome de varias pessoas. Risca um deles: Marisa de
Paulin. Não queria saber quem era, afinal só sábia que tinha cumprido mais um
trabalho. Ele começa a dirigir e para em frente a uma cafeteria. Ele entra, e as
pessoas o encaram, já estava acostumado com esse tipo de coisa, para alguém de
quase dois metros de altura e fortão, todos sempre o olhavam. As meninas
principalmente. Ele senta em uma das mesas, seu cliente deverá chegar em
instantes. Uma linda garçonete chega em sua mesa balançando seu rabo de cavalo.
- Deseja algo? – Pergunta ela.
- Por favor, me traga dois
cappuccinos. – Responde Miguel.
- Logo lhe trago, senhor. – Diz ela.
Quando a garçonete sai com o pedido,
uma mulher na casa dos 60 anos sentá-se em sua mesa. Ela está sorrindo e usa um
óculos tão feio que Miguel queria rir. O óculos a deixava parecendo uma mosca.
- Fez o que eu pedi? – Pergunta ela.
- Sim. – Responde Miguel.
- Quanto lhe devo? – Diz ela.
- Mil e quinhentos. – diz Miguel.
A mulher fez cara de quem não gostou.
Ela abre a carteira e entrega a recompensa
- Obrigada. – disse a mulher.
Miguel não responde. A moça sai da
mesa indo embora. Ele toma seus dois cappuccinos sozinho. Miguel olha no
relógio. Tinha meia hora para chegar no trabalho. Ele vai até o banheiro para
se trocar e logo em seguida vai para seu destino.
Na escola tudo parecia normal. Um
bando de adolescentes com os hormônios a flor da pele. Miguel trabalha
normalmente, fazendo seus alunos suarem em seus exercícios, alguns faziam caras
feias, as meninas. Já os meninos faziam de tudo para impressiona as meninas. Em
seu intervalo, ele descansa em sua mesa, completamente sozinho. Pega seu
caderno, com suas anotações e percebe que não teria mais nenhum trabalho sujo
para o dia.
Miguel pode até parecer um homem
normal. Que é casado, tem uma filha na adolescência, um bom carro, uma boa casa
e um emprego razoável. Para Mariana, sua mulher, o dinheiro que ele recebia
além do de educador, vinha dos campeonatos com os alunos.
Ao chegar em casa ele é recebido pelo
abraço da pessoa que ele mais ama na vida: Camila, sua filha de 16 anos. Camila
é o tipo de menina do papai, legitima patricinha intocável, a garota em
quarentena, a menina selada em sete chaves.
- Como foi o trabalho, hein paizão? -
Pergunta Camila, extremamente feliz.
- Foi bom como sempre. Um bando de
alunos sedentários reclamando de um aquecimento. – Responde Miguel.
- Comparado a ti, obviamente eles
reclamariam. Não é, amor? – diz Mariana, que está atrás de Miguel. Mariana é o
tipo de mulher estilosa, cabelos vermelhos tingidos, curtos e da moda.
- Vem para o papai. – diz Miguel,
abrindo os braços.
Mariana abraça Miguel, eles se olham
e se beijam. Miguel se sente em paz com sua família, principalmente quando está
entrelaçado com Mariana, que faz tudo parecer perfeito. Camila solta de sua
boca um “ai” e sai de perto deles. Os dois ficam um tempo juntos abraçados.
Mariana sentia algo de errado no marido. Ela olha em seus olhos e consegue
enxergar através deles que ele estava arrependido de alguma coisa. Mas ele não
queria falar nada.
- Amor, ganhei mais uma graninha no
campeonato com o meu time na escola. – diz Miguel, sorrindo.
- Que bom, meu amor! – Diz Mariana,
feliz.
Camila estava no sofá vendo uma
noticia aonde dizia que um colégio estava em quarentena por suspeitas de uma
doença parecida com a H1N1. Miguel senta ao seu lado para assistir. A repórter
Carla diz:
“Estamos aqui no colégio Protasio
Alves. Hoje pela manhã fomos informados que uma doença semelhante e pior que a
H1N1 atingiu a escola, não temos informações dos estudantes e nem dos
funcionários! As autoridades não sabem exatamente o que é. Mas parece que é
extremamente perigosa!”
A cena muda com Carla entrevistando
uma aluna que tinha matado aula antes de entrarem em quarentena. Uma faixa no
canto inferior da tela revela seu nome “Letícia Falkenbach.
- Você pode nós dizer o que você viu
lá? – Pergunta Carla.
- Olha moça, eu estou muito
revoltada, minhas amigas estão lá correndo perigo, e as autoridades não tomam
nenhuma providencia! - Diz Letícia, furiosa.
- O que você viu lá dentro? –
Pergunta Carla, novamente.
- Não vi nada, só escutei aquelas
mulheres lá dentro dizendo que uma idiota começou atacar outra e parecia que
ela estava com raiva! Uma doença que não parece nada com H1N1. É tudo mentira,
só para nos mantermos calmos... Eu falo mesmo! – Diz Letícia, que agora estava
vermelha e com seus olhos verdes arregalados.
Carla se afasta de Letícia. Ela olha
para a câmera preocupada, mas mantendo seu semblante serio de apresentadora.
- Tudo o que indica é que a situação
no colégio Protasio Alves está critica. Pelo que relata a aluna, não se retrata
de uma nova H1N1, mas sim de algo pior. Mas agora só o que pode...”
Miguel desliga a TV. Camila olha para
ele com cara de surpresa.
- Pai, eu estava vendo. – diz Camila,
fazendo beiço.
- Hoje em dia a TV só fala de
desastre. Mas mudando de assunto, que tal sairmos para ir no parque hoje à
noite? Eu, tu e a Mariana? – diz Miguel
- Concordo, igual aos velhos tempos.
– diz Mariana, surgindo do nada.
- Eu queria sair com as minhas amigas,
eu tinha planos para hoje. – Diz Camila.
- Mas tu sai todo dia com elas, um
dia com teus pais não mata ninguém. – diz Mariana.
- Ai mãe, que droga. – Reclama
Camila.
- Camila. – diz Miguel, repreendendo
a menina.
- Ta! – Grita Camila, que se levanta
e sai para seu quarto.
Mariana encara a filha. Miguel espera
Camila sair, então fala:
- Essa guria ta precisando de um bom
castigo. – diz Miguel.
- Ela que me aguarde. Mas enfim, que
horas a gente vai sair?- Pergunta Mariana.
- Quando anoitecer, meu amor.- Diz
Miguel.
- Ok, vou ir trabalhar, fica de olha
na Camila. – diz Mariana, se despedindo de Miguel.
Miguel está sozinho novamente. Seu
celular toca. Ele reconhece o numero. Era um de seus clientes novamente. Ele
não queria atender, sábia que se atendesse, teria mais uma vítima pela frente e
hoje ele queria só descansar.
- Vida de caçador não é fácil. – diz
Miguel, para si mesmo.
15/09/2011 (Tempos atuais. Kevin, James, Ana, Miguel e Melissa)
Miguel esta na cobertura treinando
James, que está segurando uma arma de brinquedo. Ao longe tem um alvo feito com
pedaços de cadeira. James atira e erra bem longe.
- Garoto, tu não pode jogar o braço
assim, se não tu pode errar o tiro e acertar em alguém de nosso grupo. –
Explica Miguel.
- Se tu me acertar, eu volto para te
buscar!. – brinca Kevin.
- Engraçadinho. – Responde James,
bravo.
James mira o alvo, ele se concentra,
aperta o gatilho e acerta bem no ponto! Ele olha com cara de satisfação para
Miguel. Ana bate palmas. Até Melissa que estava na vigia olha para trás para
comemorar.
- Parabéns garoto, de cem tiros tu
acertou um. Ainda ta péssimo! – diz Miguel, sério.
- Poxa, da para se acalmar. Eu
acertei!– diz James, irritado . Ele joga a arma no chão e sai andando. Kevin
segura seu irmão pelo braço e diz:
- James, eu sei que é duro, mas tu
tem que voltar!
- Desculpa cara. – diz Miguel.
- Ta - Diz James.
- Não estou nos melhores dias. Estou
muito nostálgico hoje, isso é uma droga nessa porra toda. – diz Miguel.
- Entendo, eu sei que quando eu
estiver lá fora, não vou poder errar, se caso isso acontecer, pode estragar
tudo. – diz James.
- Isso mesmo. – Diz Miguel.
James olha para Ana. Ele vê que ela
ficou feliz por ele não ter desistido. Decide voltar para o treinamento e dessa
vez com mais empenho. Miguel fica mais calmo. Ele mostra a manhas e tenta fazer
com que James não trema e não deixe a arma cair, isso pode botar um fim nele no
meio dos mortos vivos.
Kevin, Miguel e Melissa saem da
cobertura. Deixando James e Ana sozinhos.
James não falava nada, estava olhando
os mortos na rua e imaginando o que eles eram em sua vida passada. Ana também
não falava nada, mas queria ficar ali com ele.
- Tu sempre diz que o teu irmão é
mais imaturo que tu, mas às vezes demonstra o contrario. – Comenta Ana.
- Se tu queria quebrar o silencio,
tentou do modo errado. – diz James, rindo.
- Desculpa! É que só falo o que penso
e o que vejo. – diz Ana.
- Entendo, essa é você, mas tenta
evitar essas coisas em relação com o meu irmão, foi difícil fazer eu ter uma
boa convivência com ele e essas comparações foram o motivo de tantas brigas. –
diz James.
- Desculpa novamente... Mas para
mudar de assunto, tenho uma pergunta. – diz Ana.
- Pergunte, oras. – Diz James
- O que tu pensa quando fica vidrado
olhando para um zumbi na rua? Teu rosto ganha uma expressão difícil de definir.
James não sabia o que responder. Não
sabia se contava ou se mentia.
- No tédio, gosto de imaginar o que
essas coisas eram antes de tudo isso. – Admite James, triste.
- Estranho... Mas acho melhor tu não
ficar pensando nisso. Só faz a situação ficar pior! – diz Ana, triste.
- Que se dane. Se piorar ou não, eu
estou nem ai. Nada mais vai ser como antes! – diz James, com lagrimas nos
olhos.
Ana se levanta, botando as mãos
unidas no meio do peito. Um vento suave faz com que seus cabelos cor de fogo
esvoacem. Ana olha fixamente para o crepúsculo que circunda entre eles no
momento. James fica admirado com a beleza de Ana, até mesmo suas sardas tem
certo charme.
- Sabe James, eu discordo de ti. Eu
prefiro pensar positivo! Acredito que o mundo possa se livrar dessa praga, e
então não precisaremos mais nos preocupar em sobreviver, sinto que um dia tudo
voltará a ser como antes! Por isso não perco a esperança...
James fica olhando para Ana, não sabia o que
dizer, não sabia o que estava sentido. Ele se levanta e da um abraço em Ana. O
abraço foi tão forte que Ana mal consegue respirar.
- Obrigado Ana. – Agradece James,
chorando.
- De nada, James. Não te esquece,
sempre que precisar pode contar comigo! Ainda estou em divida com os irmãos
Gaspar. – diz Ana.
Kevin estava na porta da cobertura e
ele está olhando de longe, e tudo o que está acontecendo.
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Eai gente, espero que estejam gostando da historia. Quero desejar todos vocês um Feliz Ano Novo, e que venha o apocalipse, pois iremos resistir.
Quem quiser ficar atualizado em tupo que se passa no Gêmeos da Morte.
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Otm, Olii ^__^' Q nem os outros =D
ResponderExcluirposta maaaiis qnd pudeeer :3 >< <3
Espetacular!
ResponderExcluirEu também queria um apocalipse, iria morrer muito rápido mas queria ver meus ídolos, os zumbis ;D
Parabéns pela história, olha mano, tenta postar umas 3 vezes na semana, T.T *--*
quando voce vai postar mais
ResponderExcluirHelder: Nunca se sabe, pode ser que sobreviva.
ResponderExcluirGente, eu posto sempre um capitulo por semana, e é sempre na sexta. Então, nessa sexta o 7 estará ao dispor de vcs. apoksjfopsdfkopsdkfpsd
Uhuul *--*
ResponderExcluirMano Essa Sua Risada Não é Normal Não Viu ê.e
auaushaushausauh'
Ei cara eu também criei um blog, se puder me ajudar a divulgar eu agradeço ;)
ResponderExcluirhttp://oapocalipsezumbi.blogspot.com/
Vlw *-*
Bom capítulo, Miguel é tenso hein!
ResponderExcluirFico imaginando essa Ana, deve ser uma ruivinha mt linda! rs